sexta-feira, 7 de outubro de 2011

AULAS PUBLICAS: PARALISAÇÃO DOCENTES DA UEPG




DCE da UEPG e Professores farão paralisação, dia 18 de Outubro!

Os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram em assembleia realizada no último dia 5 paralisar as atividades na próxima terça-feira (18) para reivindicar a aprovação e implantação do projeto de revisão de carreira em 2012.



A manifestação está sendo organizada pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) e conta com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de grande parte dos centros e diretórios acadêmicos. Os estudantes também aproveitam o momento para fazer suas reivindicações.

Cintia Xavier, presidente do Sinduepg, informa que outras universidades estão realizando assembleias e se mobilizando. “Os professores da Unioeste já indicaram o dia 27 deste mês para paralisação e em Maringá os representantes estão dando os mesmos encaminhamentos em suas Assembleias Docentes”, diz.
 
A reivindicação dos professores
O projeto de Revisão da Carreira prevê a equiparação salarial dos técnicos administrativos com os docentes e o aumento nos percentuais de titulação (45% para especialistas, 70% para mestres e 100% para doutores).
Além disso, os professores de universidades federais conseguiram há pouco tempo que suas reivindicações fossem atendidas, aumentando a diferença entre os vencimentos de federais e estaduais de 13% para cerca de 18%, em média.

As reivindicações dos estudantes
A casa do estudante universitário passa por problemas estruturais e de segurança. Os assaltos são frequentes e as condições de habitação não são as ideais. Há um impasse quanto à gestão do local, pois a reitoria afirma que a moradia estudantil não a pertence, mas também não é de responsabilidade do governo. Os estudantes exigem transparência e responsabilidade na gestão.

Outra questão é o atraso na liberação das bolsas de auxílio a projetos de pesquisa e extensão por parte do governo estadual. Vários programas ainda não foram contemplados e outros apresentam redução na quantidade de bolsas oferecidas aos estudantes.

Os problemas de gestão no Hospital Regional também são lembrados pelos universitários, que exigem mais transparência na administração.

“Os estudantes devem se mobilizar para ‘engrossar’ a manifestação porque a reivindicação dos professores é valida e precisa contar com nosso apoio. Além disso, é uma oportunidade para que os estudantes chamem atenção para alguns problemas que enfrentam”, afirma Lorena Dantas, coordenadora de ensino, pesquisa e extensão do DCE.

"O CALET não poderia deixar de participar e como bem disse Lorena Dantas, os estudantes devem se mobilizar para encorpar a manifestação, principalmente os alunos de Licenciatura, que são diretamente os mais afetados enquanto às reivindicações"



A paralisação
Todos os professores e estudantes estão convocados a se reunirem em frente ao bloco A da universidade, no campus central, Praça Santos Andrade, a partir das 8h. Estão sendo programadas atividades como aulas públicas e oficinas.

Os professores e estudantes contarão com o apoio de um carro de som, faixas, cartazes e banners. Caso chova, a atividade será transferida para o Grande Auditório, no bloco A.